quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Media Markt pode pedir indemnização a escuteiros

A Media Markt admitiu esta quarta-feira a possibilidade de pedir uma indemnização à Associação dos Escoteiros de Portugal por esta ter interposto uma providência cautelar já depois da empresa ter suspendido a campanha publicitária «Eu é que não sou parvo».
Em comunicado, a administração da empresa qualifica de «inesperada» a providência cautelar, salientando que ocorreu «depois da suspensão» e depois de estabelecida a «via do diálogo» com o Corpo Nacional de Escutas (CNE).

A empresa reafirma que «nunca teve intenção de ofender o bom-nome e o crédito de qualquer pessoa singular ou colectiva», frisando ter adoptado «uma postura de diálogo» com as corporações e associações de escuteiros.

No entanto, a Associação dos Escuteiros de Portugal (AEP), que também havia repudiado e pedido a suspensão da campanha, assegurou à Lusa que «os pressupostos que motivaram as acções» junto dos «tribunais e da tutela, mantêm-se», mesmo com a suspensão da campanha.

Já o CNE detalhou que aguarda «oportunidade de nova reunião» com a administração da empresa para «acompanhar a evolução deste processo», depois de ter remetido um ofício à empresa denunciando a campanha «clara, objectiva e intoleravelmente ofensiva para os 80 mil escuteiros portugueses e suas famílias».

A campanha publicitária televisiva da Media Markt foi suspensa, prosseguindo de forma «menos caricaturada», segundo fonte da empresa, depois de «um consenso» obtido com o CNE.

«A Media Markt ainda não pensou como prosseguirá a campanha», afirmou a fonte, assegurando que será «menos caricaturada» e «mais suave».

Além da personagem do escuteiro, a campanha apresentava outros três «cidadãos da Parvónia» de visita a Portugal, anunciados como o presidente e a miss deste país imaginário e ainda um general, e referia: «Todos os cidadãos da Parvónia têm como principal característica a sua parvoíce. São desligados do mundo, vivem no antigamente e basicamente...são parvos!».

In http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=915290&div_id=291


NA PARVÓNIA PODE SER ASSIM MAS EM PORTUGAL NÃO SER ASSIM.
OS ESCUTEIROS É QUE NÃO SÃO PARVOS

1 comentário:

Anónimo disse...

Já não era sem tempo, para cortar a publicidade.
(elimina o outro comentário Levindo!=))