domingo, 18 de março de 2007

No comboio descendente

Dedico este poema de Fernando Pessoa a todos os meus colegas e amigos que têm de andar de comboio todas as semanas. Para eles um abraço para elas um beijinho.



"No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada.
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...

No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
De Cruz Quebrada a Palmela...
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormnindo, outros com sono,
E outros nem sim nem não
No comboio descendente
De Palmela a Portimão"


2 comentários:

Anónimo disse...

Q senhor....(tio Paulo Soeiro) ABRAÇO !

Anónimo disse...

2 matriculas! onde elas já vão...
Aproveita e vive o espirito académico, pois só quem o vive é que sabe o que é!Beijinho!

Saudações académicas, Ana Silva, IPGuarda